Cultivando o problema
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Cultivando o problema

Aug 25, 2023

Queridos amigos, obrigado mais uma vez pelas mensagens! Estamos felizes que nossos artigos respondam às suas dúvidas científicas. Aqueles de vocês que lêem meus artigos há muitos anos em grego e inglês sabem que trato de Comunicação Estratégica. Você me perguntou recentemente se e como a Comunicação Estratégica pode ser conectada ao Design Thinking, que ocupa grande parte do meu trabalho, como você descobriu. Então vamos ver. Afinal, tive o propósito de apresentá-lo neste período.

No mundo interconectado de hoje, caracterizado pela complexidade e pela mudança constante, as organizações exigem abordagens inovadoras para cultivar capacidades inovadoras de resolução de problemas. Embora o Design Thinking e a Comunicação Estratégica tenham sido tradicionalmente vistos como metodologias distintas, um conjunto crescente de evidências aponta para o poder sinérgico da fusão destas estruturas. Quando combinados propositalmente por meio de iniciativas organizacionais, o design thinking e a comunicação estratégica capacitam indivíduos e equipes a resolver problemas multifacetados por meio de uma lente empática e centrada nas partes interessadas.

O Design Thinking estabelece a base para a compreensão do contexto

Basicamente, o Design Thinking prioriza a obtenção de uma compreensão profunda e diferenciada das pessoas diretamente afetadas por um determinado problema. Em vez de fazer suposições, o design thinking aborda a definição de problemas através de métodos de pesquisa qualitativa que colocam as experiências humanas em primeiro plano. As entrevistas fornecem informações valiosas sobre como o problema se manifesta de forma única na vida quotidiana das pessoas. A pesquisa observacional revela fatores contextuais sutis e comportamentos que moldam ainda mais o cenário do problema. O mapeamento da jornada sintetiza esses diversos pontos de contato para revelar a variabilidade na forma como os indivíduos interagem com o problema.

Além disso, ferramentas como perfis de clientes e desenvolvimento de personas ajudam a elucidar segmentos distintos de usuários por meio da consolidação de insights qualitativos em arquétipos representativos. Estes arquétipos fornecem ilustrações vívidas do problema que destacam implicações para diferentes coortes demográficas e comportamentais. Uma vez descobertas diversas perspectivas, o design thinking orienta as equipes multifuncionais na síntese dessas descobertas para definir os principais desafios humanos em termos empáticos.

Com esta base contextual robusta estabelecida, as possibilidades podem ser exploradas através das lentes das necessidades humanas autênticas, em vez de noções preconcebidas. Ao centrar a investigação exploratória desde o início, são reveladas dinâmicas ocultas e áreas de oportunidades que, de outra forma, poderiam passar despercebidas, mas que têm impactos significativos no mundo real. Esta compreensão em camadas serve como ponto de partida sobre o qual soluções significativas podem ser construídas para resolver problemas de uma forma alinhada com a forma como as pessoas os vivenciam genuinamente. A fase de contextualização garante que a comunicação e a subsequente ideação permaneçam firmemente enraizadas nas experiências vividas pelos usuários finais.

A comunicação estratégica amplifica a ideação colaborativa

Depois que as equipes multifuncionais estabelecerem uma compreensão robusta dos problemas por meio dos métodos de pesquisa qualitativa do design thinking, a Comunicação Estratégica muda o foco para a geração colaborativa de ideias. Uma variedade de técnicas é aproveitada para desencadear discussões interativas que estimulam o pensamento divergente, porém estruturado.

A narração de histórias utiliza narrativas evocativas para ilustrar problemas e insights de maneira simplificada, mas envolvente, iniciando conversas animadas onde novos vínculos e associações podem surgir. As metáforas visuais fornecem representações tangíveis de dinâmicas e padrões abstratos revelados através da pesquisa, estimulando conexões adicionais entre diversas perspectivas.

O brainstorming estruturado aplica técnicas como a escrita cerebral, em que os participantes contribuem anonimamente com ideias fora dos limites do pensamento de grupo, promovendo a segurança psicológica e soluções inovadoras que, de outra forma, não teriam surgido. Inspirar-se em uma pluralidade de pontos de vista estimula a inovação.